sábado, janeiro 14, 2006

Desabafo (ou não)

Se há coisa que me põe os nervos à flor da pele é quando me encostam à parede. E não digo aquele encostar de parede típico dos filmes em que se descobre qualquer coisa sobre outro e se atira à cara até o outro admitir que sim.
Também não falo no sentido literal, porque, na maioria dos casos em que me apanhei em tal situação, não foi de todo desagradável, muito pelo contrário até.
Por oposição, e disto, sim, é que estou a falar, detesto quando me limitam o meu espaço e tempo de existência individual. Seja amigo, seja namorado, seja pai, mãe, família aparte o agregado, etc. É uma coisa de que a maioria das pessoas não gosta, pelo que me pergunto: qual a necessidade de querer organizar o tempo das outras pessoas, levá-la a escolher sem qualquer espontaneidade da parte dela o tempo que reserva a cada uma das pessoas da sua vida e a si mesma, fazê-la sentir-se culpada com essa delimitação e contraditória ao sentir-se assim?!
Não digo que seja uma coisa planeada, que se pense arruinar o bom humor de outro de propósito usando tal como meio. Mas... calma, sim?
Todos nós gostamos de manter uma identidade sã e despreocupada de abusos alheios.

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