sábado, julho 30, 2005

Anoitecer

"A luz desmaia num fulgor d’aurora,
Diz-nos adeus religiosamente…
E eu, que não creio em nada, sou mais crente
Do que em menina, um dia, o fui… outrora…

Não sei o que em mim ri, o que em mim chora
Tenho bênçãos d’amor pra toda a gente!
Como eu sou pequenina e tão dolente
No amargo infinito desta hora!

Horas tristes que são o meu rosário…
Ó minha cruz de tão pesado lenho!
Meu áspero e intérmino Calvário!

E a esta hora tudo em mim revive:
Saudades de saudades que não tenho…
Sonhos que são sonhos dos que eu tive…"

Florbela Espanca
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sexta-feira, julho 29, 2005


Planos que se sobrepõem, castelos de cartas demasiado frágeis para subsistirem de pé sem a vontade a equilibrá-los dos dois lados.
A fatalidade do sentir que me acompanha em mais uma viagem de regresso ao sentimento já conhecido e reconhecido de estar só.
Boas férias.

segunda-feira, julho 25, 2005

Just a day, just an ordinary day...


Feeling so small... Absence makes the heart grow fonder, they say...